Por Cleber Frizzo
Boa noite e motumba para meus irmãos e irmãs de asé , venho aqui na maior rede social mundial , pelo menos na minha opinião , discorrer um pouco sobre modernidade no candomblé.
O que era temido , hoje é inevitável , a era moderna , melhor dizendo a era contemporânea do candomblé esta ai , nos querendo ou não é algo inevitável. Mas o que eu quero falar não é só sobre cantigas, fundamentos e toques, mas sim um contexto geral, o comportamento, a historia mental dos seguidores de nossa linda religião.Quando falamos sobre modernidade, devemos analisar em primeiro lugar o comportamento do povo de nossa religião, o mundo esta mudando, as informações são rápidas, em um mundo globalizado, não podemos deixar de analisar as ações do passado e do presente, alias passado não muito distante.
Hoje quando entramos na casa de candomblé, deparamos com uma estrutura que até 20 e 30 anos atrás nem pensaríamos que estaria em nossa religião, a arquitetura , as roupas , mesmo sendo tradicionais , muitas vezes são confeccionadas com materiais criados com tecnologia de ponta . Devemos observar que as maiorias das casas e babalorixás possuem paginas no facebook, sites instagran, snapchat, periscope entre outros. Essa modernidade ajuda a mostrar toda a beleza do asé , porém existe o lado negro das redes sociais , quando o que poderia ser resolvido pessoalmente, é exposto em redes sociais mostrando ima lado que não é legal, mas se estudarmos um pouco da historia da mentalidade, verificaremos que mudanças são rápidas, porém, a mentalidade de um povo demora a mudar, isso em toda a
O que ocorre é que a facilidade que a internet trouxe para sociedade diretamente falando, do povo do candomblé, traz uma ilusão de conhecimento, é como ler um livro sem saber o nome do autor, sem fonte, o conhecimento é suspeito.
Imagem ilustrativa
Eu não sou contra a tecnologia na religião, porem devemos ter um certo ceticismo, pois nem tudo que é apresentado é verdadeiro, em um mudo a onde a tecnologia esta sendo inevitável até na religião, nós adeptos do candomblé devemos criar um modo de conviver sem perder a essência.
Antes era fitinha, hoje é mp3 no celular.
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